| | Genéricos, Similares e Referência: São todos iguais? Como escolher? Que cuidados devemos tomar? | |
| | Autor | Mensagem |
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Alvaro Admin
Mensagens : 38 Data de inscrição : 06/07/2010 Idade : 53
| Assunto: Genéricos, Similares e Referência: São todos iguais? Como escolher? Que cuidados devemos tomar? Qui Jul 15, 2010 1:53 pm | |
| Em 1999, os medicamentos genéricos foram efetivamente introduzidos no Brasil, pelo então Ministro da Saúde José Serra, por meio da Lei 9.787, de 10 de fevereiro do mesmo ano, que autorizou a comercialização de medicamentos com patentes caducadas por qualquer laboratório, em embalagem padronizada com uma tarja amarela e um grande "G" de Genérico e os seguintes dizeres: Medicamento Genérico - Lei 9.787/99. Estes medicamentos têm preços, em média, 35% menores do que os originais. Referência É o remédio inovador cuja eficácia, segurança, qualidade e biodisponibilidade foram comprovadas cientificamente junto ao órgão federal responsável na ocasião do registro. Geralmente, foi o primeiro remédio que surgiu para curar determinada doença. Quando o inovador ou a referência não possui registro no país, considere-se referência o produto líder de mercado, com eficácia, segurança e padrões de qualidade comprovados. Genérico É o que possui o mesmo princípio ativo, o mesmo efeito, as mesmas contra-indicações, a mesma dosagem, a mesma forma farmacêutica (drágea, líquido, pomada, injetável) e a mesma indicação terapêutica de um medicamento de referência. Ambos são intercambiáveis, ou seja, é possível tomar o remédio genérico no lugar do tradicional e vice-versa, com toda segurança. O que pode variar de um genérico para um produto de referência são os chamados excipientes - substâncias inertes que são agregadas à medicação para tornar seu uso mais adequado (corantes, lactose, espessantes etc.). Similar É o que tem o mesmo princípio ativo do remédio de referência, a mesma concentração, via de administração, forma farmacêutica, posologia e indicação, MAS NÃO TEM BIOEQUIVALÊNCIA COMPROVADA. Em outras palavras, não pode substituir o de referência porque, apesar de garantido pelo Ministério da Saúde, não foi comprovado se a quantidade e a velocidade com que é absorvido pelo organismo são equivalentes ao medicamento tradicional.
Última edição por Alvaro em Qui Jul 29, 2010 11:04 pm, editado 1 vez(es) | |
| | | José Carlos Oliveira
Mensagens : 9 Data de inscrição : 16/07/2010
| Assunto: O similar possui a mesma qualidade do Generico? Seg Jul 19, 2010 11:31 pm | |
| De acordo com o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), da Fundação Getúlio Vargas, a cada R$ 100 que o brasileiro ganha, R$ 10 são destinados aos gastos com saúde e cuidados pessoais, o que inclui remédios.
E por conta deste grande peso no orçamento, qualquer economia é bem-vinda. No entanto, em se tratando de remédios, toda cautela é necessária, já que qualquer erro pode comprometer a saúde dos consumidores.
Medicamentos similares De acordo com levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (Etco), 21% dos medicamentos são trocados ilegalmente por similares. Quando estimulada no balcão, as trocas podem chegar a até 40%.
Conforme explica o presidente do Etco, André Montoro Filho, muitos balconistas de farmácias recebem bonificações dos laboratórios para oferecer os similares, cujos preços são infinitamente menores, por conta da má qualidade.
"Já detectamos casos em que um remédio custava R$ 16, o genérico R$ 9 e o similar, R$ 1,99, o que não dá nem para cobrir as despesas de fabricação", afirma o presidente do Etco.
Atenção consumidor Além de não fazer o efeito desejado, os medicamentos similares podem trazer prejuízos financeiros (já que será preciso voltar ao médico e/ou comprar novos remédios) e à saúde dos consumidores.
OU seja, Somente compre medicamento similar se voce tem certeza que a empresa e seria e foi recomendado por um profissional da saude | |
| | | J.Paulo Convidado
| Assunto: Laboratórios declaram guerra aos genéricos!! Saiu no E.M Qua Ago 04, 2010 10:47 am | |
| A concorrência no mercado farmacêutico brasileiro está acirrada. A comercialização de genéricos vem mostrando força e, para competir com eles, grandes laboratórios do país estão reduzindo o preço dos medicamentos de referência. Em drogarias de Belo Horizonte, é possível encontrar remédios patenteados até 40% mais baratos que os genéricos. Um bom exemplo é o Redulip, medicamento para emagrecer, que custa R$ 18,50 e tem a mesma composição e concentração do genérico sibutramina, vendido por R$ 31,30 na Drogaria Araujo.
Segundo o presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos – Pró-Genéricos, Odnir Finotti, essa tendência é um ciclo vicioso, que beneficia o consumidor. “A prática vem se tornando comum no Brasil e é a maior prova de que os genéricos cumprem o papel de regulador de mercado, estimulando a concorrência”, afirma. De acordo com ele, sempre que houver o lançamento do genérico, o preço do medicamento de referência deve ser reduzido. “E o preço do genérico reajustado novamente, forçando maiores quedas. Isso favorece o consumo e facilita o acesso dos consumidores aos medicamentos e à saúde”, ressalta. |
| | | Tozão Convidado
| Assunto: Lei dos Medicamentos Genéricos Qua Ago 04, 2010 11:09 am | |
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| | | JoRobert Convidado
| Assunto: A verdade sobre o PT eos Genericos Qua Ago 04, 2010 11:11 am | |
| José Serra criou os medicamentos genéricos no Brasil. Para ser genérico, não basta apenas exibir o nome do princípio ativo na caixinha, como previa, até com boas intenções, decreto da época do presidente Itamar Franco. Para ser genérico, o medicamento tem que ter efeitos idênticos ao produto inovador que detinha a patente. A mesma qualidade, com preço muito menor. Isso só passa a existir no país a partir da lei nº 9.787, de fevereiro de 1999. José Serra criou os medicamentos genéricos no Brasil. Ponto. Parágrafo. Esta é a verdade. Sem retoques, sem “se”, “veja bem” ou “talvez, quem sabe”. Os medicamentos que permitiram a milhões de brasileiros cuidar da saúde e tratar suas doenças só passaram a existir no país a partir da lei nº 9.787, editada em fevereiro de 1999. Ela é assinada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso e pelo então ministro da Saúde José Serra. O PT sabe da força dos genéricos e, por isso, inventa mentiras para desmerecer o feito. Gostaria de tirar de Serra a paternidade de algo que ajudou, principalmente, os mais pobres, e de maneira direta, efetiva. Genérico é mais saúde em estado puro. Os genéricos ampliaram ferozmente o aceso da população brasileira aos tratamentos que os médicos prescrevem. E por quê? Porque a lei que os criou, aquela assinada por Fernando Henrique e Serra, determina que eles sejam pelo menos 35% mais baratos do que os produtos inovadores (de referência) dos quais são cópias fidelíssimas. Na prática, a realidade é outra – ainda melhor: segundo os próprios laboratórios, em média o preço dos genéricos é 52% menor. O que isso significa? Significa economia para os brasileiros. Economia que está calculada em pelo menos R$ 11 bilhões. Isso mesmo: comprando genéricos, nestes dez anos desde que eles chegaram ao mercado, deixamos de gastar 11 bilhões de reais para tratar a nossa saúde – e por isso nos tratamos melhor. Tenta a usina de mentiras do PT dizer que os genéricos vêm de antes, mais precisamente de decreto editado em abril de 1993 pelo presidente Itamar Franco e pelo então ministro da Saúde Jamil Haddad. Nada mais falso: uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Tal medida apenas exigiu o uso da “denominação genérica”, determinando que as embalagens exibissem o nome dos princípios ativos dos medicamentos e que os profissionais do SUS aviassem suas receitas mencionando-os. Não há uma vírgula no decreto que estabeleça o “medicamento genérico”, porque simplesmente ele não existia na época e o texto passa longe de prever a sua criação. Medicamento genérico só surge no Brasil em 1999 com a lei de Serra e FHC. Medicamento genérico, para ser medicamento genérico, tem de cumprir exigências rigorosíssimas, estipuladas na lei de FHC e Serra, com base nas melhores práticas vigentes em todo o mundo. Tem de ser submetido a uma bateria de custosos e severos testes, inclusive em seres humanos. Só com a lei de FHC e Serra surge no país o medicamento que, vendido pelo nome da denominação genérica, é cópia perfeita do medicamento inovador disponível no mercado. Para ser genérico, não basta apenas exibir o nome do princípio ativo na caixinha, como previa, até com boas intenções, o decreto de Itamar e Haddad. Para ser genérico, o medicamento tem que ter efeitos idênticos ao produto de referência, inovador, que um dia deteve a patente. A mesma qualidade, comprovada tintim por tintim, com preço muito menor. Isso só passa a existir no Brasil a partir da lei nº 9.787. Papel aceita tudo e a proposta de lei dos genéricos poderia ter sido só mais uma boa intenção soterrada na avalanche da burocracia, bloqueada por uma parede de resistências. Mas não. Os genéricos saltaram da letra de forma à viva realidade por uma razão: o empenho decidido de Serra em torná-los realidade. Além de enfrentar uma batalha no Congresso para aprovar a lei, adotou medidas no Ministério da Saúde que fizeram com que os genéricos fossem abraçados pela população: uma identificação visual didática e simples; campanhas públicas massivas de divulgação; ações de convencimentos voltadas a médicos e profissionais de saúde; imposições às farmácias para que expusessem os genéricos disponíveis e não os escondessem no fundo da prateleira. Passados dez anos desde que o primeiro medicamento chegou às gôndolas das farmácias, 90% das doenças já podem ser tratadas com genéricos no país. Hoje, de cada cinco unidades vendidas, uma é genérica – um resultado positivo, mas ainda distante do que se verifica em mercados maduros como o dos EUA, da Alemanha ou da Inglaterra, onde ocupam o triplo disso. E por que os genéricos não cresceram ainda mais? Porque eles foram simplesmente boicotados pela gestão Lula. O crescimento contínuo das vendas nos últimos anos deveu-se tão-somente ao interesse dos laboratórios, que perceberam que, depois da lei de Serra e FHC, o mercado brasileiro caminha irremediavelmente para os medicamentos genéricos. Onde os genéricos são mais necessários é justamente onde ainda são menos consumidos. Se no Brasil como um todo eles beiram 20% de participação, no Nordeste a fatia é de pouco mais de 11%. Com campanhas públicas, mais pessoas sabem que podem dispor de alternativas mais baratas para cuidar da saúde e mais pessoas adotam os genéricos. Mas o governo do PT recusou-se a levar mais informação à população. O Brasil é o único país da América Latina que conta com genéricos. Os demais têm, no máximo, similares vendidos com denominação genérica, sem quaisquer garantias de que são tão eficazes quanto os patenteados. A experiência é tão exitosa que vários organismos internacionais já demonstraram que querem disseminar a experiência brasileira pelo mundo. Experiência que começou em fevereiro de 1999, com José Serra. Nem um dia antes. |
| | | Diogo Convidado
| Assunto: O Serra Faz Qua Ago 25, 2010 10:33 am | |
| O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, disse nesta terça-feira (24) que, se eleito, pretende retirar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) dos medicamentos mais utilizados pela população. O acesso aos medicamentos é uma das principais bandeiras de campanha do tucano, que foi ministro da Saúde no governo Fernando Henrique Cardoso. “Quando eu era ministro tirei o PIS/Cofins sobre medicamentos de uso continuado e antibióticos. Isso é 62% do mercado. A próxima etapa é tirar também o ICMS, mas isso exige uma mudança racional que vou tocar para a frente”, disse. O tucano também criticou a política para a inclusão de novos medicamentos na lista dos genéricos. “No meu tempo, a média era de dois ou três meses. Isso se multiplicou por cinco, seis meses”, disse, atribuindo essa demora à “muita burocracia”. |
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